Amigos (ou inimigos) do peito?


O Jornal Nacional de ontem divulgou uma nova postura em relação ao diagnóstico do câncer de mama, e nós da Pesquisamed ficamos muito intrigados com a notícia. Gostamos de uma boa polêmica.

Trata-se de uma recomendação de médicos e cientistas americanos, que além de desacreditar o auto-exame da mamas, “empurra” para os 50 anos a idade mínima para que seja feita a mamografia, a se repetir de 2 em 2 anos.

Na verdade esta recomendação coincide com a postura do INCA (Instituto Nacional do Câncer), adotada desde 2003. O diretor técnico-científico do Instituto, o médico Luís Maltoni, esclarece que está cientificamente comprovado que o benefício real de se fazer mamografia é de dois em dois anos, acima dos 50 anos.

Atualmente, no Brasil, a lei obriga o SUS a realizar a mamografia em todas as mulheres com mais de 40 anos, repetindo-se a cada ano, para diagnosticar de forma precoce um possível câncer. E o auto-exame é valorizado, divulgado e muito bem recomendado.

O médicos e cientistas americanos responsáveis pela nova recomendação alegam que, com muitos exames, e iniciados aos 40 anos, podem surgir falsos diagnósticos de câncer, gerando biópsias desnecessárias.

Claro que estas recomendações não valem para as pacientes do principal grupo de risco: mulheres com casos da doença na família (em primeiro grau, como mãe e irmãs). Estas devem que fazer exame clínico e mamografia todo ano, e a partir dos 35 anos de idade.

Leia aqui a matéria na íntegra apresentada no Jornal Nacional ontem, com vídeo.
E clique aqui para assistir a um vídeo do Dr. Maltoni, comentando sobre o assunto.

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